A importância do perfil online

28-04-2021

O Marketing Pessoal é uma ferramenta que pode abrir portas e ajudar um profissional a criar e a cimentar a sua reputação e reconhecimento profissional. Pode também ajudar um Candidato a posicionar-se estrategicamente perante as empresas recrutadoras, mostrando-lhes a experiência, a personalidade e a formação que foi adquirindo e que poderá ser do interesse dos recrutadores.

E quando falamos na criação e manutenção de um perfil online, é inegável o impacto que as Redes Sociais têm a vários níveis: partilhas de opinião, de projetos, de alcances pessoais e, entre estas, a capacidade de impulsionar a presença perante recrutadores, podem fazer toda a diferença entre ser contactado para um projeto ou passar completamente despercebido.

Falamos de redes como o LinkedIn, Facebook, Instagram, YouTube, entre outras. Todas elas, com o seu próprio objetivo e essência, podem ser adaptadas e trabalhadas estrategicamente para criar uma imagem profissional e respetiva reputação.

Numa perspetiva de recrutamento, é crucial entender o que se passa atualmente. Ao contrário do que as empresas faziam antigamente, cingindo-se ao currículo de um Candidato como única “pegada” para fazer uma avaliação das suas competências e perfil, agora o processo de recrutamento implica uma análise ainda mais detalhada, que engloba, naturalmente, as Redes Sociais usadas por cada um.

Além da vertente anteriormente mencionada, as Redes Sociais são uma ótima forma de criar uma rede de contactos com colegas de trabalho, entusiastas ou especialistas na área. E, independentemente das redes usadas e da estratégia definida, deverá existir algum cuidado com os conteúdos que são publicados e/ou partilhados, pois estes, no caso de um recrutador consultar a rede do Candidato, serão analisados em detalhe e poderão influenciar uma decisão futura.

Estes conteúdos, a existirem, mostram que a pessoa é ativa nas Redes Sociais e que tem preocupação em criar ou partilhar conteúdo relevante e, quiçá, em estabelecer-se com uma voz ativa no seu meio. Ao construir esta imagem, é natural que agregue valor ao seu perfil e, consequentemente, aumente as hipóteses face a uma oportunidade de emprego.

É, portanto, essencial ter em consideração alguns aspetos no que toca ao Marketing Pessoal, independentemente da rede que se escolha para veicular o Personal Branding. Vejamos a aplicação nas principais Redes Sociais:

LINKEDIN

O LinkedIn é a mais reconhecida Rede Social no que diz respeito à vertente profissional, sendo também, como referido anteriormente, um canal que os recrutadores consultam frequentemente quando procuram Candidatos para uma determinada oferta de emprego.

Estando os recrutadores nesta rede, faz todo o sentido que os Candidatos a utilizem no sentido de criarem novos contactos, isto é, trabalharem o seu networking ou criarem/partilharem conteúdo que, no fundo, esteja relacionado com a sua atividade profissional.

O perfil deve ser atualizado com frequência, quer seja ao nível de competências e formações, quer ao nível da experiência profissional.

FACEBOOK

Embora o foco desta rede não esteja no âmbito profissional, a verdade é que a maioria das empresas/marcas se encontra nesta rede, onde partilham várias informações que poderão ser do interesse de vários seguidores e, até, motivo de interação com esses mesmos seguidores.

Portanto, também o Facebook, à semelhança do que acontece com o LinkedIn, pode ser uma rede que muitos recrutadores analisam quando procuram avaliar o perfil de um possível Candidato.

INSTAGRAM

Esta rede tem uma natureza mais dinâmica e visual do que as anteriores, o que a torna numa excelente plataforma de exposição de trabalhos com uma componente mais gráfica, como fotografia, design, entre outras. Por conseguinte, torna-se também num ótimo canal de construção de autoridade perante uma audiência, que poderá passar, também, por recrutadores.

Em suma, com base nas Redes Sociais referidas anteriormente, importa destacar os grandes benefícios do Marketing Pessoal:

  • aumentar o número de contactos na rede profissional;
  • tornar-se mais exposto a recrutadores e, por conseguinte, ter maiores hipóteses num processo de recrutamento;
  • ganhar autoridade na área profissional.

Estas vantagens só poderão ser obtidas se existir consistência, quer ao nível da interação com a rede de contactos, quer ao nível da partilha de conteúdos ou da sua criação, e se definir uma frequência com que é feita.

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